Família de 5 planeia a própria morte e só o filho adolescente sobrevive
Uma família francesa de cinco pessoas preparou a própria morte ao pormenor. Apenas o filho adolescente sobreviveu, mas ficou gravemente ferido.
Uma família francesa de cinco pessoas planeou suicídio coletivo. Tudo foi preparado e ensaiado. Saltaram todos do sétimo andar do prédio onde viviam, em Montreux, uma comuna na Suíça, uns a seguir aos outros.
Para ler depois
Jovem morre após bater contra portagem a 220 km/h e as imagens impressionam
Vídeo mostra carro a chocar a alta velocidade contra separador de portagem numa autoestrada no Chile. O condutor, de 21 anos, morreu. Atenção, as imagens contêm conteúdo explícito e podem ferir a suscetibilidade dos leitores (… continue a ler aqui)
O pai, de 40 anos, a mulher e a irmã gémea desta, mais a filha de oito anos do casal morreram, mas o filho adolescente sobreviveu à queda. O jovem ficou gravemente ferido e em coma.
O caso aconteceu no dia 24 de março de 2022 e chocou a localidade. No início, as autoridades tiveram dúvidas em relação aos contornos do caso, mas a investigação acabou por concluir que se tratou de um suicídio. Cerca de um ano depois, o Ministério Público decidiu, nesta terça-feira, 21 de março, arquivar o caso. O MP acredita que as mortes foram provocadas pelas “personalidades dominantes e possessivas” da mãe e da sua gémea.
Crianças estudavam em casa
O relatório indica, ainda, que o pai tinha uma personalidade “tímida” e as duas mulheres detinham “um forte controlo sobre as crianças e mantinham-nas na crença de que o mundo era hostil”. Viviam todos juntos, não contactavam muito com o exterior, e só a tia é que trabalha. A mulher e a filha de 8 anos não constavam sequer nos registos oficiais de cidadãos. E acredita-se que as crianças não frequentavam a escola e tinham aulas em casa.
Segundo a investigação, as mulheres terão convencido a família de que iriam partir para “um mundo melhor” juntos. “Prepararam, ensaiaram e organizaram a sua partida” sem data marcada. Aparentemente, terá sido uma visita da polícia a casa da família, feita por dois agentes, na manhã do dia 24 de março de 202, que ‘apressou’ o ato.
Junte-se a nós no Instagram
Ver esta publicação no Instagram
Texto: Inês Neves; Foto: youssef naddam no Unsplash
Siga a Impala no Instagram
