Filha de barão dos diamantes renuncia a herança milionária para ser freira

Devanshi Sanghvi, de apenas oito anos, decidiu seguir o caminho da fé e abdicar de uma herança de muitos milhões de euros.

Filha de barão dos diamantes renuncia a herança milionária para ser freira

Uma menina indiana, de oito anos, renunciou a uma herança milionária para ser freira jainista e viver uma vida austera. Além disso, renunciou a coisas como escova de dentes e sabão. Tudo pela busca pela salvaçãoDevanshi Sanghvi, filha mais velha do barão dos diamantes Dhanesh Sanghvi, fez votos de renúncia na passada quarta-feira na presença de uma freira jainista em Surat, no oeste de Gujarat. Assim, abdicou de qualquer coisa como 56 milhões de euros.

O jainismo é uma das religiões mais antigas do mundo e os pilares assentam em princípios como a não-violência, não-possessão, dieta estritamente vegetariana – que inclui não comer tubérculos e frutas específicas – e abstêm-se de comer verduras em certos meses. Os monges e freiras são obrigados a seguir outras regras estritas, como andar descalço, visitar templos e mosteiros e carregar tigelas de madeira feitas à mão para comer. Não devem tomar banho, não têm um lar permanente e estão proibidos de usar tecnologia, como telemóvel ou internet.

“É puramente falha dos pais”, considera a ONG Save the Children

Devanshi sempre teve inclinação para a vida espiritual e nunca usou telemóvel ou viu televisão, explicou um amigo da família, Raveendra Shah, acrescentando que o pai da jovem ficou encantado com a decisão da filha. “Quando alguém vai estudar para fora, os pais ficam felizes. [É] o que a filha está a fazer: procurar o verdadeiro caminho espiritual para estudar o jainismo e aprender a verdadeira felicidade”, disse ao The National. “Como pai, é claro que vai sentir a falta dela mas está muito feliz por ela estar no caminho certo”, disse.

Opinião diferente tem a responsável da Organização Não Governamental Save the Children, Alka Singh. Acredita que a menina é demasiado jovem para tomar uma decisão tão importante como esta. “Coisas religiosas são escolhas pessoais, mas é uma preocupação séria. De qualquer forma, menores de 12 anos é uma [idade] muito sensível e não é considerado consentimento de nenhum tipo”, disse. “É puramente falha dos pais ou responsáveis”, concluiu.

 

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