Chuvas fortes em São Paulo fazem quatro mortos. Há mais de 500 desalojados
Um balanço divulgado na manhã de hoje pela Defesa Civil informou que 142 pessoas estão desabrigadas.
As fortes chuvas que começaram no fim de semana passado no estado de São Paulo, o mais rico do Brasil, causaram quatro mortos e deixaram pelo menos 142 pessoas desabrigadas, segundo as autoridades locais. Segundo informações dos bombeiros veiculadas pela imprensa brasileira, a ocorrência de quatro mortes no interior do estado entre segunda-feira e a madrugada de hoje.
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Duas mulheres foram encontradas mortas nesta manhã nas proximidades de um carro que foi arrastado por um rio perto da cidade de Botucatu. Um homem que estaria com as duas vítimas, ainda não identificadas pelas autoridades, está dado como desaparecido. Os outros dois mortos são motoristas que dirigiam camiões e que foram engolidos por crateras abertas nas estradas por causa das tempestades.
Balanço informou que 142 pessoas ficaram desabrigadas
Um balanço divulgado na manhã de hoje pela Defesa Civil informou que 142 pessoas estão desabrigadas, ou seja, perderam as suas casas e dependem de auxílio provisório do Governo. Outras 516 pessoas estão desalojadas, o que significa que tiveram que sair das suas residências por prevenção porque estas estarem localizadas em áreas de risco.
Os estragos foram maiores no Vale do Ribeira, na região metropolitana de São Paulo, na baixa da cidade de Santos e na região do alto Tietê.
Desde a noite de domingo, o estado mais rico do Brasil é atingido por fortes chuvas, que causaram grandes estragos.
Em São Paulo, a mais populosa cidade do Brasil, entre o domingo e a manhã de segunda-feira ocorreu o maior volume de chuva para o mês de fevereiro dos últimos 37 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A tempestade que fustigou a capital ‘paulista’ praticamente paralisou os transportes, com as suas principais estradas inundadas, linhas de elétricos suspensas e o tráfego de veículos completamente colapsado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, em poucas horas as chuvas causaram deslizamentos de terra, inundações e quedas de árvores. As inundações e as águas bloquearam a passagem pela marginal do rio Tietê e do rio Pinheiros, largas avenidas que são as duas principais artérias da capital regional.
O serviço de algumas das linhas de elétricos foi suspenso, bem como a circulação de linhas de autocarros, levando os habitantes a enfrentarem muita dificuldade para chegar ao trabalho. O bloqueio do tráfego, as inundações e as ameaças de novos deslizamentos de terra forçaram os bombeiros da cidade a recomendar que a população permanecesse em casa pelo menos até a situação normalizar.
Nesta terça-feira as águas baixaram em muitos lugares, não há registo de novos alagamentos, mas o tempo permanece encoberto e há previsão de chuva na capital e no interior do estado.
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