As vestes usadas pela Guarda Real britânica não foram concebidas para serem esteticamente bonitas. Foram sim pensados como acessórios essenciais para as batalhas contra os inimigos do Reino Unido durante o século XIX. Os altos chapéus pretos e as túnicas vermelhas vistosas tinham como finalidade – por mais difícil que seja acreditar – intimidar os exércitos adversários. “A ideia era fazer com que os soldados de infantaria parecessem mais altos e, consequentemente, mais temíveis”, afirma o comentador de assuntos da realeza Richard Fitzwilliams.

Ler depois
“Verdadeiro rei” britânico é gay e diz que lhe negaram a coroa

Cada chapéu custa fortuna

Os chapéus são feitos de pele de urso. As peles provêm de ursos negros canadianos que são abatidos anualmente de forma a não desestabilizar a fauna local. Nenhum animal é morto com o objetivo de se fazer os capacetes 46 centímetros de altura. Todos os anos, o exército britânico compra entre 50 e 100 chapéus, que custam cerca de 800 euros cada, revela a revista britânica Tatler. “Se olharmos para os guardas da rainha e pensarmos que só têm funções cerimoniais, estamos a cometer um grande erro”, alerta Fitzwilliams à Live Science.

Junte-se a nós no Facebook

Foto: Reprodução Unsplash

Siga a Impala no Instagram