Inquérito do INE às origens étnico-raciais já começou e recolha prolonga-se até maio

O Inquérito final às Condições de Vida, Origens e Trajetórias da População Residente (ICOT) já arrancou e até já recebeu dez respostas, estando abrangidas mais de 35 mil habitações, com a recolha de dados a decorrer até maio.

Inquérito do INE às origens étnico-raciais já começou e recolha prolonga-se até maio

Inquérito do INE às origens étnico-raciais já começou e recolha prolonga-se até maio

O Inquérito final às Condições de Vida, Origens e Trajetórias da População Residente (ICOT) já arrancou e até já recebeu dez respostas, estando abrangidas mais de 35 mil habitações, com a recolha de dados a decorrer até maio.

Este inquérito, da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE), irá abordar, entre outras questões, a origem étnico-racial das pessoas que residem em Portugal há pelo menos 12 meses, e surge depois de o organismo ter decidido não incluir no Censos 2021 uma pergunta sobre essa matéria, como pretendia a maioria dos membros do grupo de trabalho criado em 2019 pelo Governo para avaliar a questão.

Segundo o presidente do INE, Francisco Gonçalves de Lima, a recolha da informação decorre entre janeiro e maio de 2023, tendo chegado já dez respostas. A recolha inicia-se pela internet e avança depois para o telefone ou para o modo presencial, explicou o responsável, em conferência de imprensa.

A amostra abrange 35.035 habitações e a população alvo são as pessoas com idades entre os 18 e os 74 anos residentes em Portugal, sendo apenas entrevistada uma pessoa por habitação, e no caso de haver mais do que uma pessoa elegível para responder, o critério de seleção é o de quem celebrou o aniversário há menos tempo.

Francisco Gonçalves de Lima frisou que o INE quer ter qualidade nos resultados e precisão elevada, defendendo que para haver esses resultados e, desse modo, poder ser conhecida a realidade do país, “é essencial a resposta”.

SV // JMR

By Impala News / Lusa

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