Jovem que afirma ser Maddie divulga últimos resultados do teste de ADN
Chamam-lhe “fantasista”, mas reafirma ser Maddie e divulgou os resultados do seu último teste de ADN, que afirma ser a prova de que é biologicamente relacionada com Gerry McCann.
Declarada por mais do que uma vez como “fantasista”, a polaca de 23 anos que afirma ser Maddie divulgou os resultados do último teste de ADN. Afirma ter finalmente a prova de que “é biologicamente relacionada com Gerry McCann, pai de Maleleine McCann, a criança desaparecida na Praia da Luz. Julia Wandelt, também conhecida como Julia Wendell, tornou-se conhecida em 2023 depois de ter criado perfis nas redes sociais com o nome Eu Sou Madeleine McCann.
Na altura, foi até convidada para o talk show norte-americano Dr. Phil para defender a sua tese, mas no ano passado tenha pedido desculpa a Kate e a Gerry e afirmado ter-se arrependido por “todo o calvário” que lhes provocou. Mesmo continuando a “receber ameaças de morte” – e após o pedido de desculpas aos McCann –, continuou, agora de forma silenciosa, a tentar provar ser a criança desaparecida em maio de 2007 de um resort de férias na Praia da Luz, no Algarve.
Afirma ser Maddie e foi ao talk show norte-americano Dr. Phil defendê-lo
Os resultados de ADN confirmaram que Julia é de origem polaca e descartaram a possibilidade de ser a filha de Kate e Gerry. Os McCann recusam-se, hoje ainda, a fornecer o seu ADN para comparação com o de Julia, que volta agora a afirmar que um novo teste “feito por um especialista mundial” – a comparar com o ADN obtido no local do desaparecimento – “é a evidência” que “apoia fortemente que Gerry McCann pode ser o pai biológico de Julia Wandelt”.
O alegado especialista, que Julia não identifica, ter-lhe-á dito que o seu ADN é uma “combinação perfeita” com o de Maddie – obtido através do “cabelo obtido do chão da cena do crime em Portugal” e “saliva obtida da colcha da cama” onde a criança foi deixada a dormir pelos pais na noite do desparecimento. “A correspondência é de 69,23%”, o que “sugere uma ligação biológica entre os dois indivíduos”.
Resultados de ADN de Maddie e Julia “combinam muito bem, mais do que se esperaria aleatoriamente”
Ao publicar parte dos resultados nas redes sociais, Julia afirma que “especialistas” analisaram o ADN e concluíram que ela é “parte britânica e parte irlandesa”, em vez de 100% polaca, como os testes anteriores indicaram. Os resultados foram no entanto também vistos Por Monte Miller, doutorado em Bioquímica pela Universidade Loma Linda, na Califórnia, e “especialista altamente respeitado e reconhecido”. “A resposta simples é que a ‘suspeita’ [Julia] não é a fonte do ADN”, diagnostica Miller. Acrescenta, porém, que “combinam muito bem, mais do que se esperaria aleatoriamente, e existe um padrão específico que parece uma ligação familiar quase certa”.
Imagens de redes sociais
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