Pessoa morta para sacrifício humano foi descoberto por dois irmãos. Estes, cavaram uma floresta na cidade dinamarquesa de Silkeborg na década de 1950 e encontraram, a determinada altura, um corpo estranho. O cadáver agora apelidado de Homem de Tollund pensou-se ter sido uma vítima de assassinato recente. Mas, após detetives terem analisado, o corpo tinha cerca de 2.330 anos.

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Pessoa morta para sacrifício humano tem características faciais de um homem

Uma pessoa que foi morta por sacrifício humano há mais de 2 mil anos e está “perfeitamente preservada” devido a um incrível feito da natureza. Descoberta por dois irmãos que exploravam uma floresta abundante em turfas, material fóssil originado a partir da decomposição de restos vegetais, perceberam que havia um corpo estranho à medida que faziam uma escavação. Foi na década de 50, na cidade dinamarquesa de Silkeborg. O cadáver agora apelidado de Homem de Tollund pensou-se ser recente, mas na verdade tem 2.330 anos.

Devido à falta de oxigénio em turfeiras, a matéria orgânica é impedida de se decompor adequadamente. Como resultado, as características faciais do homem foram milagrosamente mantidas. Até a barba se conseguiu distinguir. O Homem de Tollund é hoje mantido atrás de um vidro no Museu de Silkeborg, proporcionando ao público um vislumbre extremamente raro de volta à Idade do Ferro, séculos antes do Império Romano existir. Agora, cientistas conseguiram determinar com precisão qual teria sido a última refeição deste homem através das novas tecnologias.

Embora os testes aos intestinos mostrassem que havia comido uma refeição pouco antes de sua morte, sabe-se com precisão que foi uma mistura de cevada, ervas daninhas e sementes. Ainda mais notável, os cientistas também foram capazes de determinar que o Homem de Tollund estava infetado com três tipos diferentes de parasitas, provavelmente devido à falta de higiene. A razão exata de sua morte, no entanto, pode permanecer num mistério. Arqueólogos disseram que o laço em torno do pescoço indica que pode ter sido vítima de sacrifício, talvez para garantir a fertilidade. “A nossa interpretação de Tollund é que ele era ritualmente sacrificado. Nesta época era comum usar zonas húmidas para rituais”, disse Nina Helt Nielsen, do Silkeborg Musem, à NBC News.

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