Príncipe William e mulher encontraram-se com pais de meninas assassinadas em Southport

O Príncipe William e a Princesa de Gales encontraram-se hoje com os pais de três meninas assassinadas em 29 de julho em Southport, no noroeste de Inglaterra, uma delas lusodescendente.

Príncipe William e mulher encontraram-se com pais de meninas assassinadas em Southport

O casal real passou 90 minutos reunido em privado com as famílias de Bebe King, 6 anos, Elsie Dot Stancombe, 7 anos, e a portuguesa Alice da Silva Aguiar, 9 anos, que morreram durante uma aula de dança inspirada na cantora Taylor Swift em 29 de julho. 

O casal, que também se encontrou com a professora, agradeceu depois aos trabalhadores dos serviços de emergência reunidos num centro comunitário pelos seus esforços pela ajuda que deram às famílias das vítimas.

“Não posso subestimar o quanto eles estão gratos pelo apoio que lhes deram nesse dia. Em nome deles, obrigada”, disse Catherine.

William e Kate sentaram-se ao lado um do outro num banco e ouviram as histórias dos trabalhadores e a princesa ofereceu um abraço aos que estavam a ter dificuldades em expressar os seus sentimentos.

“Vocês são todos heróis. Por favor, certifiquem-se de que tomam conta de vocês próprios, não tenham pressa em regressar ao trabalho”, aconselhou William.

Este foi o primeiro compromisso público do casal em conjunto desde o fim do tratamento de quimioterapia da Princesa de Gales.  

Catherine anunciou no início de setembro que tinha terminado o tratamento ao cancro, de tipo não especificado, tornado público em março. 

A princesa tinha sido hospitalizada para uma cirurgia abdominal em janeiro.

O Rei Carlos III do Reino Unido já tinha recebido as famílias das três meninas em Londres em agosto, depois de ter visitado Southport.

O ataque e a desinformação racial e religiosa sobre o agressor, já acusado e detido num centro de detenção juvenil, desencadearam uma vaga de violência que afetou várias cidades britânicas.

Os tumultos, incitados principalmente por grupos islamófobos e racistas de extrema-direita, resultaram em mais de mil detenções após ataques a mesquitas e a albergues de requerentes de asilo.

Ocorreram também pilhagens, incêndio de automóveis e arremesso de objetos contra a polícia. 

BM (PNG) // JH 

By Impala News / Lusa

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