
Prisioneiro mais perigoso bate recorde preso em jaula de vidro
É descrito como um dos presos mais perigosos do Reino Unido. Prova disso é que passa 23 horas por dia fechado numa caixa de vidro subterrânea. Trata-se de Robert Maudsley, um assassino em série conhecido como Hannibal, o Canibal. O prisioneiro passou 16.400 dias consecutivos em isolamento devido aos crimes que cometeu e, salienta o Daily Star, que existem relatos de guardas que se recusam a ficar sozinhos com o homem. Tudo isto faz com que acabe de bater o recorde mundial de mais dias em confinamento solitário.
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Robert Maudsley, de 68 anos, já estava a cumprir pena de prisão perpétua, devido a um duplo homicídio, quando assassinou dois detidos na prisão de Wakefield, Inglaterra, em julho de 1978. “Vão ser menos dois na lista de chamada”, disse a um guarda. Desde então que passou quase 45 anos em isolamento, algo que é detalhado pelo The Mirror. Que refere que os funcionários do estabelecimento prisional foram obrigado a construir uma cela personalizada para o preso. Que tem as medidas de 5,4 metros por 4,5. A porta é de aço e conta com vidros à prova de bala. A porta dá acesso a uma pequena zona enjaulada. Existe ainda uma pequena abertura por onde é dada a comida. No interior existe uma cadeira feita de papelão, um duche, uma sanita e uma cama feita de cimento.
“As pessoas que ele matou eram pessoas muito más”
A alcunha do preso está relacionada com o personagem que Anthony Hopkins interpretou em O Silêncio dos Inocentes, em 1991. É que existe o relato de que Maudsley enfiou uma colher no cérebro de uma das vítimas, algo que sempre negou. O detido também já tentou, por diversas ocasiões, pedir para estar com os restantes presos. Algo que foi sempre negado com a justificação de que é bastante perigoso. Como tal, passa 23 horas por dia fechado na caixa de vidro situada debaixo do solo. Algo que Maudsley chegou a descrever como “ser enterrado vivo num caixão”.
Gavin Maudsley, sobrinho de preso mais perigoso, concedeu uma entrevista ao programa Evil Behind Bars, em que deu a conhecer um pouco mais sobre o tio. “Não tolero o que ele fez. Ele fez coisas muito más. Mas não matou uma criança ou uma mulher. As pessoas que ele matou eram pessoas muito más”, diz.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR
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