Proprietário de pastelaria em Sintra morto a tiro por assaltantes
Emanuel Gonçalves, de 41 anos, foi morto a tiro nesta terça-feira, 23 de março, durante um assalto à pastelaria de que era proprietário na Terrugem, em Sintra.
Emanuel Gonçalves, de 41 anos, foi morto a tiro nesta terça-feira, 23 de março, durante um assalto à pastelaria de que era proprietário na Terrugem, em Sintra.
Um crime com contornos ainda por explicar e autores que, ao final da noite, permaneciam por encontrar. A viúva contou às autoridades que o homem, que deixa duas crianças de 4 e 6 anos, terá ouvido barulho e o alarme.
Saiu da cama para a rua e deparou-se com dois assaltantes. Um deles matou-o logo a tiro – uma reação “nada comum” para um furto e que pode lançar a PJ para a investigação de outras justificações para o homicídio.
O homem, natural do Porto, vivia com a mulher e os dois filhos no piso inferior da pastelaria O Alecrim, numa estrada nacional, zona de comércio e serviços, em frente ao cemitério da Terrugem.
Ao ouvir um forte ruído e depois o alarme, dirigiu-se à porta da pastelaria para perceber do que se tratava. Foi recebido a tiro por um dos dois encapuzados que tentavam assaltar o estabelecimento.
Testemunha alega que assaltantes fugiram num carro branco
Foram efetuados pelo menos três disparos, um dos quais atingiu Emanuel no abdómen, deixando-o no chão. O alerta foi dado pela mulher da vítima, às 04h13.
Os Bombeiros Voluntários de São Pedro de Sintra enviaram de imediato uma ambulância para o local e acionaram o INEM. Os operacionais estiveram cerca de 40 minutos em manobras de reanimação cardiorrespiratória, mas Emanuel não resistiu aos ferimentos e o óbito foi declarado ainda no local.
Foi uma patrulha da GNR que tomou inicialmente conta do homicídio, tendo comunicado o caso “com grande rapidez” à PJ. Uma testemunha terá visto os assaltantes a fugir num carro branco.
Para trás deixaram ferramentas com as quais estariam a tentar arrombar a porta da pastelaria. “O alerta é para um homicídio cometido em contexto de furto, raro para este tipo de crime”, explicou fonte policial.
Por isso, embora um assalto que tenha corrido mal seja a hipótese mais forte, as autoridades não colocam de parte outras. Até porque, conforme afirmou ao CM um morador, Emanuel Gonçalves trabalhou noutro estabelecimento e “teria quezílias com colegas de trabalho”.
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