PSP deteve duas pessoas e apreendeu documentos, droga e dinheiro no Martim Moniz
Duas pessoas foram detidas pela PSP na operação de quinta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, que resultou a apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca e um telemóvel.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) da PSP esclarece que operação especial de prevenção criminal na freguesia de Santa Maria Maior, no Martim Moniz, em Lisboa, resultou na detenção de duas pessoas: uma por posse de arma proibida e droga e outra que era suspeita de pelo menos oito crimes de roubo.
Na nota, divulgada na quinta-feira à noite, a PSP diz que apreendeu 435 euros em dinheiro, suspeitos de serem provenientes de atividades ilícitas, sete bastões (madeira e ferro), 17 envelopes com fotos tipo passe suspeitas de serem para uso em atividades ilícitas, ?3.435 euros em numerário, um passaporte e diversos documentos por suspeita de auxílio à imigração ilegal, ?581,37 gramas de droga que se suspeita ser haxixe, uma arma branca e um telemóvel que constava como furtado.
A PSP acrescenta que a operação decorreu na Rua do Benformoso, numa zona “onde frequentemente ocorrem situações de desordem envolvendo armas brancas e outros incidentes relacionados com ofensas à integridade física”. A operação policial foi acompanhada por uma procuradora da República e foram cumpridos seis mandados de busca não domiciliária.
“A PSP mantém-se empenhada na segurança e proteção de todos os cidadãos, continuando a promover a segurança dos portugueses, de quem escolheu Portugal para viver e de quem nos visita”, acrescenta o comunicado.
Numa informação prestada anteriormente, a PSP tinha adiantado que nesta operação, que fechou a Rua do Benformoso, como foi visível em imagens recolhidas no local, algumas delas difundidas pelas televisões, foram ainda apreendidos cerca de 100 artigos contrafeitos.
O enorme aparato policial na zona levou à circulação de imagens nas redes sociais, nas quais se vislumbram, na Rua do Benformoso, dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia, e comentários sobre a necessidade daquele procedimento.
Questionada a porta-voz do COMETLIS, a subcomissária Ana Raquel Ricardo, sobre esta questão, explicou que uma “operação especial de prevenção criminal dá legitimidade para fazer outro tipo de diligências, nomeadamente a revista de cidadãos que se encontrem no local e revista de viaturas” que por ali circulem. A mesma responsável referiu que o contingente empregue “foi o necessário” para uma operação deste tipo, sem, contudo, revelar o número de profissionais envolvidos.
Segundo a PSP, participaram nesta operação meios das Equipas de Intervenção Rápida (EIR), das Equipas de Prevenção e Reação Imediata, de trânsito e à civil – investigação criminal e fiscalização.
Num comunicado emitido na quinta-feira à tarde a divulgar a operação, o COMETLIS referia que a operação na freguesia de Santa Maria Maior teve como objetivo “alavancar a segurança e tranquilidade pública da população residente e flutuante” e que decorreu na zona da Praça do Martim Moniz, “área onde frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas”.
O objetivo da operação, segundo a PSP, era “deter suspeitos da prática de crimes de posse ilegal de arma e apreender armas que eventualmente sejam encontradas no interior de veículos de suspeitos e aumentar o sentimento de segurança das pessoas que habitualmente utilizam os transportes públicos, espaços que dão acesso a estes, bem como nas áreas adjacentes, fiscalizando os utentes suspeitos dos transportes públicos”.
Incidiu igualmente “em locais considerados e avaliados de maior risco, exemplo de cafés, associações, entre outros existentes nos locais, considerando a recolha de informações em fase de planeamento e execução das operações”. A operação decorreu em coordenação com a Unidade Contra o Crime Especialmente Violento (UECCEV) do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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