PSP diz que operação no Martim Moniz decorreu de “denúncias”
A PSP anunciou hoje que a “operação especial de prevenção criminal” realizada no Martim Moniz, em Lisboa, estava a ser preparada desde setembro e decorre de “diversas denúncias” de crimes com utilização de arma branca.
“O contexto desta operação decorre da existência de diversas denúncias e participações de ocorrências policiais com a utilização de armas brancas”, disse o comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP numa conferência de imprensa para esclarecer a operação policial realizada na quinta-feira no Martim Moniz, e que resultou em dois detidos.
Luís Elias precisou que a PSP tem registo de 53 crimes naquela zona de Lisboa entre 2023 e este ano, dando conta de um homicídio a 31 de maio com recurso a arma branca.
“Estas ocorrências são maioritariamente crimes violentos e graves”, disse, frisando que o regime jurídico das armas e munições prevê a realização de operações especiais de prevenção criminal e de revistas a pessoas e buscas.
Luís Elias esclareceu que as revistas foram efetuadas “a cidadãos que estavam no local no sentido de garantir a segurança e a integridade física dos polícias” e dos cidadãos que se encontravam no local.
Por sua vez, o comandante da divisão de investigação criminal, Rui Costa, explicou que a PSP tinha conhecimento de que a maioria das ocorrências criminais acontece à quinta-feira entre as 14:00 e as 18:00.
Nesse sentido, precisou, a PSP preparou esta operação entre setembro e outubro “com vista a efetivá-la no final do ano”, destacando que foi “devidamente coordenada com o Ministério Púbico”.
CMP/FP // FPA
By Impala News / Lusa
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