Quase 2 mil pessoas frequentam programas para agressores de violência doméstica
Quase duas mil pessoas estão a cumprir o programa para agressores de violência doméstica, 28 delas em contexto prisional, revelou hoje a ministra da Presidência, segundo a qual só no final de 2021 será feita uma avaliação.
Quase duas mil pessoas estão a cumprir o programa para agressores de violência doméstica, 28 delas em contexto prisional, revelou hoje a ministra da Presidência, segundo a qual só no final de 2021 será feita uma avaliação.
A ser ouvida no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, Mariana Vieira da Silva revelou que há atualmente 1.926 pessoas sujeitas a programas para agressores em contexto de violência doméstica, 28 delas em estabelecimentos prisionais.
Questionada sobre se este programa, que atualmente está em fase de projeto-piloto, poderá vir a ser alargado a todo o país, a ministra remeteu mais explicações para a ministra da Justiça, mas disse que a avaliação do programa será feita apenas no final de 2021 e que só nessa altura “tomarão as decisões seguintes”.
Acrescentou que paralelamente a este programa e fora do contexto dos estabelecimentos prisionais, decorre um trabalho com programas de saúde mental e de combate à adição.
Ainda em matéria de combate à violência doméstica, a ministra Vieira da Silva adiantou que a linha de emergência 144 está a ser alargada e está a haver formação para que nos “próximos meses” esta linha telefónica possa dar apoio especializado em violência doméstica.
Por outro lado, e ainda em resposta às perguntas da deputada social-democrata Sandra Pereira, a ministra adiantou que o plano de formação em violência doméstica para 2021 está a ser organizado pela Direção-geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, arranca em fevereiro do próximo ano, vai custar 7 milhões de euros e irá envolver 17.750 formandos.
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