Depois de receber duplo transplante pulmonar, jovem alerta sobre riscos dos cigarros eletrónicos

«Todos os vossos sonhos e planos podem mudar se continuarem a usar cigarros eletrónicos», alerta.

Depois de receber duplo transplante pulmonar, jovem alerta sobre riscos dos cigarros eletrónicos

Daniel Ament tornou-se manchete de vários meios de comunicação depois de, em outubro do ano passado, ter sido o primeiro paciente afetado pelo surto de uma misteriosa doença pulmonar ligada ao uso de cigarros eletrónicos a receber um duplo transplante de pulmões.

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Agora, quatro meses depois e ainda em recuperação da cirurgia que lhe salvou a vida, Daniel de 17 anos, decidiu tornar pública  a sua identidade e contar a sua história de forma a alertar outros jovens sobre os perigos relacionados com a utilização de cigarros eletrónicos.

«Todos os vossos sonhos e planos podem mudar se continuarem a usar cigarros eletrónicos»

«Todos os vossos sonhos e planos podem mudar se continuarem a usar cigarros eletrónicos. Não vale a pena. Todos devem parar», afirmou o jovem em declarações à BBC News Brasil. Desde o primeiro caso, identificado em abril de 2019, a doença denominada como EVALI, já causou 64 mortes e levou ao internamento de  2758 pessoas em todos os cinquenta estados norte-americanos.

Antes de adoecer, Daniel era um adolescente saudável que gostava de nadar e correr e sonhava até poder fazer parte da Marinha americana. Agora, e após a situação, precisa de tomar mais de vinte comprimidos por dia e o seu sistema imunitário está bastante comprometido.

Depois de ter estado internado durante dois meses e meio, os médicos identificaram danos irreversíveis nos seus pulmões, temendo que o jovem não conseguisse sobreviver. Durante o internamento, Daniel perdeu 18 quilos e sofreu de atrofia muscular. «Tive de reaprender a respirar e a caminhar», afirma.

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