A equipa de biólogos de Rosie Moore, de 26 anos, encontrou um jacaré dentro de uma píton de cinco metros, na Flórida, Estados Unidos. A cientista deu conta que este é apenas mais um caso que prova que a região do Everglades está a passar por “um grande problema” de invasão destes répteis. A lei proíbe a caça deste tipo de animais e a população está revoltado com o aumento descontrolado destes. Esta píton foi morta por agricultores após ter entrado num campo. Mais tarde, foi entregue a um laboratório para ser analisada.

Rosie explicou que uma necropsia é extremamente útil para os cientistas estudarem a dieta do réptil enquanto recolhem dados como o peso, comprimento e morfometria. Acrescentou que abri-lo e retirar o conteúdo intestinal facilita na compreensão sobre como os animais afetam o ecossistema. “A píton birmanesa (Python molurus bivittatus) é uma das maiores cobras do mundo (até 6 metros)”, deu conta.

“As mulheres cientistas são retratadas como tímidas e idiotas”

“Esta em particular tinha cerca de 5,4 metros e comeu um jacaré de 1,5 metros”. Devido ao ambiente subtropical do sul da Flórida, juntamente com a longa vida útil e rápida reprodução, estes répteis invadiram com sucesso áreas ecologicamente sensíveis, como o Parque Nacional Everglades. Isso representa uma ameaça para a diversidade da vida selvagem, devido às amplas preferências alimentares das pítons”, afirmou.

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A jovem, que também trabalha como modelo, disse que as cientistas mulheres representam cerca de 30% no campo e espera acabar com o estereótipo de mulheres a trabalhar nas geociências. “Nos meios de comunicação, as mulheres cientistas são recorrentemente retratadas como tímidas e idiotas”, disse em declarações ao Daily Mail. “Eu acho que é importante que as mulheres jovens vejam que não é o caso, e que ser uma cientista pode realmente ser uma coisa legal de se aspirar”, concluiu.

Fotos: Reprodução Instagram

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