A autoridade da concorrência italiana aplicou esta quinta-feira, 21 de fevereiro, uma multa de três milhões de euros à companhia aérea Ryanair por cobrar bagagem de mão.

Desde o passado dia 1 de novembro que a Ryanair autoriza apenas um volume pequeno como bagagem de mão, de forma a ser colocado sob o assento, exigindo o pagamento de um suplemento para malas maiores na cabine.

A autoridade italiana referiu que se trata de «uma prática comercial incorreta, na medida em que engana o consumidor no preço efetivo do bilhete, ao não incluir na tarifa base um elemento essencial do transporte aéreo que é uma bagagem de mão de maior volume».

«A investigação mostrou que está nos hábitos de consumo de quase todos os passageiros viajar com uma bagagem de mão maior», notou a autoridade em comunicado.

Ao cobrar a bagagem de mão, «a empresa procede a um aumento do preço do bilhete»

Ao exigir um suplemento entre cinco e 25 euros pela bagagem de mão, «a empresa procede a um aumento do preço do bilhete de forma não transparente», considerou o regulador, pedindo à irlandesa Ryanair para lhe comunicar no prazo de 60 dias as medidas adotadas para cumprir a decisão.

A autoridade da concorrência abriu um inquérito na sequência de reclamações de associações de consumidores, depois da companhia ter anunciado estas decisões.

Já no dia 31 de outubro, a autoridade da concorrência tinha pedido uma suspensão das medidas, mas sem resultados.

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