Sismo em Lisboa: estas serão as zonas mais críticas
A capital portuguesa não está preparada para um sismo de grandes dimensões. Existem oito zonas que podem ficar totalmente devastadas.
Portugal está preparado para um sismo de grandes dimensões? Não, e muito menos Lisboa. As respostas permanecem nulas enquanto existem estudos de que um grande sismo em Portugal pode matar até 27 mil habitantes. No ano de 1755, morreram dez mil pessoas.
De acordo com especialistas em prevenção sísmica, há várias regiões da cidade de Lisboa que estão mais expostas a um grande sismo. Isto aconteceu pois a superfície desses locais está menos estável. Caso ocorrer um grande sismo, os vários edifícios aí construídos podem desabar com maior ou menor impacto. A inspeção, perícia e controlo de obras públicas nestas regiões é inexistente.
Zonas mais antigas são as que estão mais expostas a um sismo
Nesta lógica, as zonas mais antigas são as que estão mais expostas a um sismo. A Avenida da Liberdade, Avenida de Ceuta, Almirante Reis, Vale de Alcântara, Vale de Chelas e toda a região Hospital de São José são as zonas com maior risco. O solo está com falta de tratamento e os edifícios aí instalados já são bastante antigos.
No entanto, especialistas defendem que o epicentro do próximo grande sismo em Portugal poderá ser no mar. Todavia, isso não impede que a cidade esteja livre dos perigos. Um grande tremor de terra em Lisboa tendo um epicentro no mar, pode dar lugar a um tsunami nunca antes visto.
Em 1755, Portugal sofreu um terramoto de magnitude 8,5 a 9. De acordo com dados científicos, um tremor de igual magnitude vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», afirma a geofísica Maria Ana Viana-Baptista. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios», acrescenta o engenheiro civil João Appleton.
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Acontecendo um sismo no nosso país, a Assembleia da República deverá ficar de pé, uma vez que recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar.
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