Tortura e deixa empregada doméstica morrer à fome
Uma mulher de Singapura foi dada pelo tribunal de Singapura como culpada de torturar e de matar a empregada doméstica à fome. Piang pesava 24 quilos quando morreu.
Piang Ngaih Don, empregada doméstica de Myanmar, pesava 24 quilos quando morreu. De acordo com a BBC, que noticiou o caso, as ações da patroa para com a vítima, de apenas 24 anos, foram “cruéis e totalmente desumanas”. Gaiyathiri Murugayan, de 40 anos e casada com um agente da polícia, declarou-se culpada. Para o juiz, tratou-se de “um dos piores casos de homicídio culposo” e que lhe faltaram palavras “para descrever com precisão o nível de abuso que a jovem suportou no mês anterior à morte”.
Empregada doméstica alimentada a pão e água
Provou-se em tribunal que Gaiyathiri começou a maltratar a empregada em outubro de 2015, altura em que Piang chegou a Singapura para aquele que seria o primeiro emprego no estrangeiro. A videovigilância instalada na habitação captou os abusos sofridos no último mês de vida.As imagens mostram agressões diárias continuadas. Piang chegou a ser queimada por Gaiyathiri com um ferro de engomar. Ao longo do calvário por que passou, recebia como alimentação pão embebido em água, restos de comida fria ou um punhado de arroz. Em 14 meses, perdeu 15 quilos, “aproximadamente 38% de seu peso corporal.
Defesa argumentou que patroa “sofria de depressão”
Piang Ngaih Don morreu em julho de 2016, depois de “repetidamente agredida, durante várias horas, por Gaiyathiri e pela mãe desta”. A autópsia revelou que Piang “morreu de privação de oxigénio no cérebro depois de repetidamente sufocada”. A defesa pediu que a sentença fosse de oito a nove anos, com o argumento de que Gaiyathiri Murugayan “sofria de depressão e transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo”, mas o tribunal aplicou-lhe a condenação de 30 anos de prisão. O marido de Gaiyathiri, suspenso polícia, e a mãe enfrentam igualmente várias acusações.
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