A CNN divulga este casos e diz também não ter obtido respostas de nenhum dos hospitais envolvidos, nem sequer das autoridades russas.
Três médicos russos caíram de janelas de hospitais em duas semanas. Dois morreram
Os casos estão agora sob investigação e têm sido comentados pela comunicação social local, discutindo-se se terão sido acidentes, suicídios ou crimes.
Num espaço de dez dias, três médicos que combatiam a covid-19, na Rússia, caíram das janelas dos hospitais onde trabalhavam em circunstancias que não foram esclarecidas. Dois deles morreram. Os casos estão a gerar estranheza. Segundo a CNN,s casos estão agora sob investigação e têm sido comentados pela comunicação social local, discutindo-se se terão sido acidentes, suicídios ou crimes. Ao mesmo tempo, os médicos lamentam-se em público da falta de material de proteção nos hospitais públicos do país.
O sobrevivente é Alexander Shulepov, médico ao serviço de uma ambulância em Voronezh, a 320 quilómetros de Moscovo. Está internado, em estado grave, após ter caído de uma janela do segundo andar do hospital Novousmanskaya. O médico trabalhava naquela unidade mas era também ali que estava internado, após ter testado positivo para coronavírus.
O médico foi hospitalizado a dia 22 de abril, dia em que ele e Alexander Kosyakin, também médico, partilharam um vídeo a denunciar que o hospital o forçava a trabalhar mesmo sabendo que estava infetado. Em comunicado, o hospital negou.
Três dias depois Shulepov apareceu num novo vídeo onde retirava todas as acusações que tinha feito no vídeo anterior e disse que as fizera por estar “dominado pelas emoções”. Ao seu lado estava o diretor de serviços do hospital Novousmanskaya, Igor Potanin.
Uma das mortes é a de Natalya Lebedeva. A chefe do serviço médico de emergência em Star City morreu no hospital na sequência de uma queda. Os detalhes da queda também não foram divulgados.
A outra morte é a da diretora clínica interina de um hospital em Krasnoyarsk. Elena Nepomnyashchaya terá caído de uma janela no dia 25 de abril, durante uma reunião com as autoridades de saúde regionais. Morreu a 1 de maio, após uma semana nos cuidados intensivos, segundo o Ministério da Saúde.
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Texto: Marta Amorim
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