O Tribunal do Seixal ordenou o internamento de Lucas Paulo, o jovem adotado da IURD que matou a mãe com 20 facadas. A decisão foi justificada pelo diagnóstico de esquizofrenia paranoica feito pelo Instituto Nacional de Medicina Legal. Considerado inimputável quanto ao crime de homicídio qualificado de que estava acusado, Lucas ficará internado compulsivamente por um período mínimo de três anos e máximo de 16. A sentença foi ao encontro do pedido pelo Ministério Público e pela advogada do arguido.

Mulher tentou fugir, mas sem sucesso

O homicida, de 23 anos, “desferiu vários golpes no pescoço, braços e mãos da mãe adotiva”, descreve o Ministério Público. Para tentar fugir das agressões e pedir ajuda, a mulher aproximou-se da janela, sendo seguida pelo arguido que aí lhe desferiu golpes nas costas. De acordo com o mesmo jornal, a vítima ainda conseguiu fugir novamente. No entanto, ao chegar à cozinha, o arguido tirou duas facas da gaveta, desferindo “diversos golpes no corpo da vítima” dá conta a acusação.

De seguida, e para evitar que alguém entrasse na habitação, Lucas Paulo “trancou a porta e encostou móveis e eletrodomésticos”. Depois, “tomou banho, deixou as roupas que usava no quarto e saiu pela janela”. O corpo foi encontrado pelo marido da vítima, que estranhou a mulher não atender o telefone.

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