Homem ressuscita e revela como é a vida depois da morte
Um homem foi ‘ressuscitado’ revelou o que viu e como sentiu ser a vida depois da morte. Conta se há ou não uma luz ao fundo do túnel e faz outras revelações.
Kevin Hill é o homem que garante, depois de ressuscitar, que há vida depois da morte. Este inglês de 55 anos sobre de calcifilaxia, uma doença grave e rara em que o cálcio se acumula em pequenos vasos sanguíneos dos tecidos adiposo e cutâneo. Diz que a pele morta começou a corroer-lhe viva e que isso lhe provocava dores excruciantes.
Para ler depois
Como o Transtorno Bipolar altera o cérebro dos pacientes
Neurocientista Fabiano de Abreu explica que alterações genéticas e nos neurotransmissores são fortemente associadas ao transtorno bipolar (… continue a ler aqui)
Além das insuportáveis dores, perdeu “5 litros de sangue” – o que significa que o coração parou e os médicos tiveram de trabalhar para reanimá-lo. Kevin disse que morrer e ressuscitar foi, na verdade, uma “experiência pacífica”, apesar de estar totalmente consciente de que ele tinha morrido. Depois de recuperar por completo, os médicos não tiveram outra explicação que não a de que se tratou de “um milagre”.
Como é a vida depois da morte, de acordo com Kevin
Kevin, escritor que vive pela ‘segunda vez’, conta que “não estava a olhar de cima para o próprio corpo”, como muitas vezes é relatado em experiências po´s-morte. “Estava separado do meu corpo, mas não estava a olhar de cima”. “Era como se estivesse num reino espiritual. Estava consciente do que estava a passar-se e sentia paz total”, partilhou.
“Eu sabia que estava a sangrar. Sabia que era sério. A equipa de médicos entrava e saía para estancar o sangramento. Eu sabia que tinha morrido. Estava separado do meu corpo”, assegura. Foi como se, recorda, tivesse “adormecido e acordado vivo” e que “o sangramento tinha parado”. “Eu sabia que não era minha hora da morte”.
“A situação fez-se reorientar as minhas prioridades. Quando saí do hospital, a minha atmosfera familiar mudou drasticamente. Tornei-me mais resiliente. Sei que posso sempre recuperar”, certifica. No verão de 2021, as pernas de Kevin começaram a inchar porque “retinham excesso de líquidos”. Foi ao médico várias vezes, mas foi “sempre enviado de volta para casa”.
Quando conseguiu uma consulta na unidade de cuidados coronários no Hospital Real de Derby se soube qual o diagnóstico correto e foi lá que passou “um ano internado”. Medicaram-no para a retenção de líquidos e, inicial e aparentemente, melhorou. “Disseram-me que eu tinha perdido 65 quilos de líquidos retidos”, contou. A retenção de líquidos terá sido o resultado de de a válvula cardíaca de Kevin ter “duas partes”, em vez de três.
Kevin foi operado em janeiro de 2022 e conta que nesse momento que contraiu calcifilaxia. Trata-se de uma condição rara com a qual apenas uma em cada cinco pessoas é diagnosticada. “Sofri com a doença ao longo de meses. A minha pele corroía-me. Houve três dias em que as minhas pernas sangraram sem parar.”
Kevin perdeu tanto sangue que acabou por ser clinicamente dado como morto durante “vários longos minutos” até que os médicos pudessem ressuscitá-lo, recorda. Kevin recuperou-se quase totalmente e agora está de volta em casa com a mulher, Camille Hill, de 52 anos. “Estou no estágio final da recuperação. Ainda sinto um pouco de dores na perna direita, mas que não se comparam dos níveis de antes. Chorava durante horas com tantas dores. O meu nível de dor costumava ser 100 em 10 e agora caiu para 4.”
Siga a Impala no Instagram