Foi dado o alerta durante a tarde de hoje, dia 20 de junho, que um avião Canadair de combate aos incêndios tinha despenhado, enquanto combatia o fogo em Pedrógão Grande. Segundo a Lusa, a informação foi dada por uma fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil. Duas ambulâncias e um helicóptero do INEM estariam alegadamente a caminho. A SIC Notícias avançou que o avião era espanhol. No entanto, a imprensa espanhola, citando fontes da EFE, avançou que o avião era português.

Por volta das 18h00, durante um briefing aos jornalistas em Avelar, Ansião, o Comandante Vítor Vaz Pinto revelou que “não verificou nenhuma situação de queda de qualquer aeronave ao serviço Autoridade Nacional de Protecção Civil”. O Comandante operacional da Proteção Civil ainda aludiu à possibilidade de ter ocorrido outro evento que por sua vez tenha induzido em erro as fontes que denunciaram a queda do dito avião:

“Havia uma roullote abandonada, com garrafas de gás, e eventualmente isso pode ter explodido. O barulho pode ter sido gerado pelo rebentamento de uma botija” para além da “queda de postos de alta tensão naquela zona”, explicou Vítor Pinto.

Segundo o alerta, o avião terá caído na zona de Picha, perto de Ouzenda e quem estava no local terá avistado postes de electricidade no chão. Fonte da ANPC avançou que o canadair não era nenhum dos Canadairs contratados por Portugal. O Comandante Vitor Vaz Pinto também confirmou que “as três aeronaves ao serviço da Protecção Civil se encontram-se a fazer as buscas”.

Neste momento, o fogo continua a avançar no concelho de Góis e 27 aldeias já foram evacuadas. O concelho da Lousã continua igualmente em elevado risco. Até agora foram confirmadas 64 vítimas mortais (das quais 47 ficaram sem vida na estrada nacional 236) e 160 feridos.

(em atualização)

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