Veículos a circular por dia na VCI no Porto aumentaram para 132,6 mil em 2024

O número médio diário de veículos a circular na VCI no Porto foi de 132,6 mil veículos em 2024, mais 1,1% que os 131,2 mil de 2023, segundo cálculos do IMT feitos para a Lusa.

Veículos a circular por dia na VCI no Porto aumentaram para 132,6 mil em 2024

De acordo com cálculos do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) do Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) nos troços da Via de Cintura Interna (VCI) no Porto, o troço mais congestionado foi o Freixo Norte – Francos, com 136,1 mil veículos (134,3 mil em 2023), seguido do Francos – Arrábida Norte (122,7 mil, aumento de 0,4% face aos 122,2 de 2023).

Se incluídos os troços da VCI de Vila Nova de Gaia, o TMDA no total da VCI foi de 113,3 mil veículos em 2024, superior em 1,3% aos 111,8 mil registados em 2023.

Exclusivamente em Vila Nova de Gaia, os troços da VCI registaram uma subida de 1,9% no sublanço Arrábida Sul – Coimbrões, na autoestrada A1 (115,5 mil em 2023 para 117,7 mil em 2024) e de 1,1% no Coimbrões – Freixo Sul, na A44 (68,9 mil em 2023 para 69,7 mil em 2024).

No total, em Gaia, o TMDA na VCI foi de 93,1 mil veículos em 2024, mais 1,6% que os 91,7 mil registados em 2023.

O IMT esclarece ainda que “não existem contagens de tráfego nas Pontes da Arrábida e do Freixo, tal como no sublanço da A20, entre Amial (EN12/EN14) e o Regado, pelo que as médias calculadas não contemplam os referidos sublanços”.

Segundo os dados do IMT facultados à Lusa, há também a assinalar o aumento do tráfego nas vias adjacentes à VCI.

Se na Avenida AEP (A28) o aumento foi de 0,3% (132,8 mil em 2023 para 133,3 mil em 2024), na autestrada A3 entre o acesso à VCI e o nó de Águas Santas registou-se um crescimento de 3,0% do TMDA, de 127,1 mil veículos em 2023 para 130,8 mil em 2024.

Já a Circular Regional Exterior do Porto (CREP/A41) registou, no segmento a norte do rio Douro (Freixieiro – Medas), um aumento de 8,8% (27,1 mil em 2023 para 29,5 mil em 2024), e a sul do Douro (Medas – Espinho) um aumento de 9,1% (17,1 mil em 2023 para 18,6 mil em 2024).

Em fevereiro, fonte oficial do IMT tinha dito à Lusa que, “para se obter agregações de tráfego, anuais e/ou por autoestrada, será necessário fazer médias ponderadas, uma vez que o número de dias varia consoante os meses do ano e também porque as extensões de cada sublanço são diferentes umas das outras”.

Ou seja, não é possível, através dos dados trimestrais disponibilizados pelo IMT no seu ‘site’, fazer uma média das médias mensais para obter o valor do TMDA.

“As médias anuais de um sublanço obtêm-se através do cálculo das médias diárias mensais, de cada mês, ponderadas com o número de dias de cada mês desse mesmo ano; e as médias dos sublanços de uma mesma autoestrada obtêm-se através do cálculo das médias diárias mensais, de cada sublanço, ponderadas com a extensão de cada sublanço”, explicou o IMT à Lusa.

O Governo propôs como solução para mitigar o tráfego na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, a colocação de seis pórticos à sua entrada para inibir a circulação de pesados, segundo uma publicação na rede social Instagram entretanto apagada.

Em resposta à Lusa, o ministério respondeu que “neste momento” é “precoce definir qualquer proposta como definitiva”.

A autoestrada A41, Circular Regional Exterior do Porto (CREP), deverá ser “tendencialmente gratuita” para pesados, nomeadamente de mercadorias, para tentar reduzir o tráfego na VCI, disseram o ministro das Infraestruturas e o presidente da Câmara do Porto na quinta-feira.

Questionado sobre quando poderia entrar em vigor a redução do tarifário, Miguel Pinto Luz disse que o objetivo era que entrasse em vigor “em janeiro do próximo ano”.

JE // LIL

By Impala News / Lusa

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