Casal de férias atacado por grupo enfurecido de baleias assassinas
Um casal de férias no Estreito de Gibraltar experimentava um curso de vela quando foi atacado por um grupo de orcas, as chamadas baleias assassinas.
Um casal do Reino Unido relatou o momento de terror em que foi atacado por cerca de “seis orcas”. Janet Morris e Stephen Bidwell, ambos de 58 anos, vivem em Cambridge, em Inglaterra, e durante as férias em Gibraltar tiravam um curso de vela perto de Marrocos quando foram ferozmente atacados pelas baleias assassinas.
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O barco em que estavam foi atingido pelos mamíferos, dando início a um ataque que duraria “cerca de uma hora”. As condições eram adversas, com “ventos fortes e águas agitadas”, o que terá dificultado a vida da tripulação enquanto tentava manobrar a embarcação para longe do perigo. Tinham planeado concluir o curso de uma semana e estavam já qualificados para alugar e manobrar pequenos veleiros.
Baleias assassinas desfizeram o leme da embarcação
Na tarde de 2 de maio, a apenas sete milhas náuticas de Tânger, descansavam após o almoço quando acordaram sobressaltados com “fortes batidas no casco e os gritos de outros tripulantes. “Orcas! Orcas!” Janet recorda que naquele momento “não consegui acreditar quando as vi – porque naquelas águas é extremamente raro acontecer” “Éramos alvos fáceis”, temeu a consultora de de Gestão.
“Estávamos todos aparentemente calmos, mas por dentro pensávamos no pior. Aquela calma era apenas aparente porque na realidade estávamos petrificados. Só mais tarde confessámos entre nós que estávamos de facto com muito medo. “Agarrámos nos nossos objetos de valor e nos nossos passaportes e conversámos sobre como preparar o bote salva-vidas”, recorda.
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“Realmente, as condições do mar não eram as mais fáceis quando as orcas nos atacaram. O barco estava balançava muito e era difícil distinguir o que estaria a abaná-lo, se o mar ou as baleias assassinas. “O capitão pareceu sempre muito organizado, o que evitou o pânico generalizado.” Stephen, que teve o sangue-frio de fotografar alguns dos momentos, acentuou a importância da serenidade do capitão. “Mantivemos a calma possível porque sabíamos que, se algum de nós ficasse ansioso, haveria contágio.”
“As orcas gostam da emoção da perseguição. Por isso, o ideal era termos parado o barco e mantido o silêncio, mas não foi possível, por causa dos ventos.” As orcas desistiram do ataque “ao fim de cerca de uma hora”, mas o estrago maior estava feito. O leme do barco, o Bavaria, de 46 pés, foi esmagado pelos enormes animais, o que tornou impossível tomar qualquer tipo de direção. Pediram socorro e acabaram assistidos pelas autoridades marítimas.
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